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Conheça os selecionados no edital IA na educação básica no Brasil

Parceria da Fundação Itaú e Universidade de Columbia selecionou seis pesquisadores

A Fundação Itaú e o Transformative Learning Technologies Lab (TLTL), da Universidade de Columbia, acabam de lançar o primeiro Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial na Educação Básica. Como primeiro passo, as duas organizações lançaram um edital para seleção de pesquisadores voltado a compreender os impactos da IA aplicada no contexto da educação pública do Brasil.

Durante a seleção, foram considerados critérios como área de formação e titulação acadêmica dos candidatos, qualidade dos materiais de referência e ideias para novos projetos de pesquisa, além de carta de recomendação e entrevista para os finalistas. Além disso, a diversidade regional, racial e de gênero também foram consideradas visando a formar um grupo diverso. De um total de 325 inscritos, seis pesquisadores foram selecionados.

Os pesquisadores selecionados serão contemplados com uma bolsa de 12 meses, com valor entre R$ 2 mil e R$ 3 mil mensais, conforme a formação do pesquisador. Ao final, acontecerá um evento de conclusão do programa, previsto para ocorrer entre o final de 2025 e o início de 2026, na própria Universidade de Columbia, em Nova Iorque, com custos de passagem aérea e hospedagem cobertos. 

Conheça os selecionados:

Homem branco, cabelos grisalhos e preto, usa um óculos de grau

 

 

 

Rodrigo Silva Duran (MS)
Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Londrina (2002), mestrado em Ciência da Computação pela USP (2005) e doutorado em Computer Science pela Aalto University (2020). Atualmente é professor EBTT do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de de ensino de programação, com ênfase em avaliação da complexidade cognitiva de programas, avaliação de conhecimento em programação usando ferramentas de auto-avaliação e ensino de cursos introdutórios de programação. Atual coordenador da CE-ducomp, membro do Board da ACM SIGCSE, editor associado da ACM TOCE e vice-editor chefe da RBIE.

Mulher afro-indígena, cabelo enrolado

 

 

 

Geisieli Rita de Oliveira (MG)
Se descreve como uma mulher afro-indígena do povo Borum-Kren, professora e pesquisadora com experiência na educação básica, tecnológica e superior. Doutoranda em Educação e Ciência pela UFMG, com defesa em fevereiro de 2025, investiga tecnociências afrodiaspóricas e afro-índigenas, inteligência artificial e tecnociências decoloniais, conectando-as às mutações climáticas, racismo ambiental e questões de gênero e raça integradas a educação em favelas, com povos do campo e comunidades tradicionais. Seus estudos abrangem ecologias afetivas, saberes ancestrais e pedagogias de resistência, conectando ciência, tecnologia e justiça social e ambiental.

Mulher branca, cabelos longos e loiro

 

 

 

Patrícia Fernanda da Silva (RS)
Graduada em Ciências Exatas; Mestre em Ensino de Ciências Exatas - Univates; Doutora em Informática na Educação; Pós-Doutora em Informática na Educação - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora adjunta no Departamento de Estudos Especializados da Faculdade de Educação e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação no Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação. Desenvolve pesquisas sobre o uso de ambientes virtuais, laboratórios reais e virtuais, uso da Linguagem de programação Scratch e Competências Digitais para Educadores. Atuou como professora visitante na Universidade de Aveiro em 2024.

Mulher branca, cabelo loiro na altura do ombro

 

 

 

Camila De Paoli Leporace (RJ)
Doutora em Educação pela PUC-Rio/Brasil e pela Universidade de Coimbra/Portugal (2023), e pós-doutoranda na Unicamp. Tem mestrado em Educação e é graduada em Comunicação Social também pela PUC-Rio. Há oito anos dedica-se a pesquisar as tecnologias digitais na educação, especialmente a IA, tendo os aspectos cognitivos como foco principal. Sua tese apresenta uma análise dos impactos dos sistemas de machine learning na aprendizagem humana. É autora do livro 'Algoritmosfera – A cognição humana e a inteligência artificial’ (Hucitec e PUC-Rio, 2024). Atualmente tem como principal interesse de pesquisa o letramento crítico em IA.

Mulher branca, ruiva, usa um óculos de grau vermelho

 

 

 

Paula Carolei (SP)
Professora do curso de graduação em Design Educacional da Universidade Federal de São Paulo e do Mestrado em Educação Inclusiva - PROFEI- UNIFESP. Tem Bacharelado e Licenciatura  em Ciências Biológicas pela USP, Mestrado e Doutorado em Educação pela Unicamp e USP e estágio de  pós-doutoramento na Universidade Aberta de Portugal. Faz parte do grupo de pesquisa CODE (Comunicação, Design e Tecnologias Digitais) na linhas de pesquisas sobre gamificação e Design de estratégias Pedagógicas e Inteligência Artificial.

Homem pardo, cabelos grisalhos e curto

 

 

 

Clauirton de Albuquerque Siebra (PB)
É PhD em Inteligência Artificial (IA) pela University of Edinburgh (UK), com pós-doutorado na University of Geneva (Suíça) e na Imperial College London (UK). Nos últimos anos, tem se dedicado à análise de dados longitudinais para suporte a previsões e intervenções personalizadas, utilizando tecnologias avançadas como modelos de aprendizagem profunda e diferentes formas de representação do conhecimento. Suas pesquisas na área educacional concentram-se no uso da IA generativa como base para o desenvolvimento de métodos de aprendizagem adaptativa, as quais integram teorias de aprendizagem colaborativa e sociointeracionista.

 

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